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CASO CLÍNICO
Caso Clínico Radiologue
Paciente sexo masculino, 26 anos, referia dor na região póstero-medial do tornozelo direito há 21 dias, após participar de um torneio de tênis. A dor ocorria principalmente ao deambular em superfícies inclinadas e teve melhora parcial após o uso de antiinflamatórios não hormonais. Foram solicitadas radiografia e ressonância magnética do tornozelo direito.
Figuras 1 e 2. Radiografias do tornozelo direito: as incidências ântero-posterior (figura 1) e oblíqua (figura 2) mostram um traço radioluscente na porção medial do dômus talar, esclerose subcondral adjacente e alterações degenerativas incipientes no compartimento medial do tornozelo.
Paciente sexo masculino, 26 anos, referia dor na região póstero-medial do tornozelo direito há 21 dias, após participar de um torneio de tênis. A dor ocorria principalmente ao deambular em superfícies inclinadas e teve melhora parcial após o uso de antiinflamatórios não hormonais. Foram solicitadas radiografia e ressonância magnética do tornozelo direito.
As lesões osteocondrais do tálus são de difícil diagnóstico e tratamento. Geralmente, os sintomas são inespecíficos e os achados radiológicos são tardios. Nas incidências radiológicas usuais muitas vezes é difícil localizar uma lesão lateral ou medial, bem como determinar se ela é anterior, média ou posterior. A RNM permite uma avaliação multiplanar e oferece a vantagem de visualizar a cartilagem articular e o osso subcondral do tálus, além de avaliar o edema e os tecidos moles circundantes.
O método de tratamento é variável, desde o conservador até a intervenção cirúrgica artroscópica ou convencional. A artroscopia realiza a retirada de fragmentos desvitalizados da cartilagem do tálus e que recobrem a lesão. Depois o fundo da lesão é limpo e liberado de todas as impurezas.
São produzidas perfurações no fundo da lesão para que possa haver penetração de vasos sanguíneos provenientes da medula óssea e, com eles, tecido cicatricial fibrocartilaginoso.
A mosaicoplastia é uma alternativa para lesões maiores e consiste na enxertia de cilindros osteocondrais retirados de outra articulação (geralmente o joelho).
O método mais moderno e promissor é o implante de condrócitos autólogo. Esse tratamento consiste em obter um fragmento de cartilagem do próprio paciente (joelho) e, através de cultivo de bioengenharia, estimular este fragmento a se reproduzir para que possa ser implantado na lesão tempo depois.
As lesões osteocondrais do tálus são de difícil diagnóstico e tratamento. Geralmente, os sintomas são inespecíficos e os achados radiológicos são tardios. Nas incidências radiológicas usuais muitas vezes é difícil localizar uma lesão lateral ou medial, bem como determinar se ela é anterior, média ou posterior. A RNM permite uma avaliação multiplanar e oferece a vantagem de visualizar a cartilagem articular e o osso subcondral do tálus, além de avaliar o edema e os tecidos moles circundantes.
O método de tratamento é variável, desde o conservador até a intervenção cirúrgica artroscópica ou convencional. A artroscopia realiza a retirada de fragmentos desvitalizados da cartilagem do tálus e que recobrem a lesão. Depois o fundo da lesão é limpo e liberado de todas as impurezas. São produzidas perfurações no fundo da lesão para que possa haver penetração de vasos sanguíneos provenientes da medula óssea e, com eles, tecido cicatricial fibrocartilaginoso.
Amosaicoplastia é uma alternativa para lesões maiores e consiste na enxertia de cilindros osteocondrais retirados de outra articulação (geralmente o joelho).
O método mais moderno e promissor é o implante de condrócitos autólogo. Esse tratamento consiste em obter um fragmento de cartilagem do próprio paciente (joelho) e, através de cultivo de bioengenharia, estimular este fragmento a se reproduzir para que possa ser implantado na lesão tempo depois.
11/10/2017 ás 20:07:58
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